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"Não cobiço nem disputo os teus olhos, não estou sequer à espera que me deixes ver através dos teus olhos, nem sei tão pouco se quero ver o que vêem e do modo como vêem os teus olhos. Nada do que possas ver me levará a ver e a pensar contigo se eu não for capaz de aprender a ver pelos meus olhos e a pensar comigo.
"
(Iniciação - Ademar Santos)

12 de abril de 2009

Especial Páscoa - Última Parte

Hoje é Domingo!!! =D

Vamos pro final do depoimentozinho. (Se você não veio aqui nem sexta nem sábado, aconselho a ler os posts anteriores...)

"Alguém me perguntou: “Como você soube?”. Respondi: “Veja bem, eu estava lá. Isso mudou a minha vida”.
Naquela noite, eu orei.
Em minha oração, disse quatro coisas para estabelecer uma relação com o ressuscitado, o Cristo vivo que transformou minha vida desde então.

Primeiro, eu disse: “Senhor Jesus, obrigado por ter morrido na cruz por mim”.

Segundo, eu disse: “Confesso que há coisas em minha vida que não estão lhe agradando e peço para me perdoar e limpar”.
(A Bíblia afirma: “Ainda que os vossos pecados são como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve”.)

Terceiro, eu disse: “A partir de agora, do melhor modo que sei fazer, eu abro a porta de meu coração, da minha vida e da minha fé ao meu Salvador e Senhor. Assuma o controle da minha vida. Mude-a pelo avesso. Faça-me o tipo de pessoa para o qual fui criado”.

A última parte da oração foi: “Obrigado por ter entrado em minha vida por meio da fé”.

Era uma fé não fundada na ignorância, mas na evidência, nos fatos da história e na Palavra de Deus.

Eu estou certo de que você já ouviu vários indivíduos religiosos falando a respeito do seu “clarão de luz”. Bem, depois que eu orei, nada aconteceu.
Repito: nada. E também não nasceram asas. Na realidade, depois que tomei aquela decisão, senti-me pior. Eu literalmente sentia que ia vomitar, estava profundamente mal. “Ah, não, então o que você tinha bebido?” Eu gostaria de saber. Realmente sentia que havia perdido o controle (e sei que algumas pessoas pensam que perdi mesmo!).
Eu posso contar uma coisa: entre seis meses e um ano e meio, descobri que não tinha perdido o controle.

Minha vida é que havia mudado.
Eu estava em um debate com o chefe do departamento de história em uma universidade do Meio-Oeste e afirmei que a minha vida tinha sido transformada, então ele me interrompeu indagando: “McDowell, você está tentando nos dizer que Deus realmente mudou sua vida no século XX? Em quais áreas?”. Depois que quarenta e cinco minutos, ele disse: “Muito bem, isso é o bastante”.

Uma das áreas sobre as quais falei relacionava-se à minha inquietação. Eu sempre fui atribulado. Tinha que estar na casa da minha namorada, ou em outro lugar qualquer, conversando. Eu caminhava pelo campus e minha mente era um vendaval, com conflitos batendo nas paredes em volta. Eu sentava, tentando estudar ou refletir, e não conseguia. Mas alguns meses depois que tomei a decisão por Cristo, um tipo de paz mental se desenvolveu.

Não me entendam mal. Não estou falando em ausência de conflitos.
O que eu encontrei na relação com Jesus não era tanto a ausência de conflitos, mas a habilidade para enfrentá-los. Eu não trocaria isso por nada no mundo.

Outra área que começou a mudar foi o meu mau temperamento. Eu simplesmente já “puxava o revólver” se alguém apenas me olhasse atravessado. Ainda carrego as cicatrizes do incidente em que quase matei um homem em meu primeiro ano na universidade.

Meu temperamento foi uma das partes em mim que não tentei mudar conscientemente. Então, num certo dia, enfrentei uma crise de perder as estribeiras; somente aí percebi que meu mau gênio havia desaparecido! Apenas uma vez em catorze anos voltei a perder a paciência – e, após essa explosão, já se passaram seis anos!

Há uma outra área da qual não me orgulho. Só a menciono porque muitas pessoas precisam ter a mesma mudança em suas vidas, e eu achei a fonte da mudança: uma relação com o ressuscitado, o Cristo vivo.

Trata-se do ódio. Eu tinha muito ódio em minha vida. Não se manifestava exteriormente, mas era uma espécie de um remoer por dentro. Acontecia com pessoas, com coisas, com assuntos. Como tantas outras pessoas, eu era inseguro. Toda vez que conhecia alguém diferente de mim, ele se transformava numa ameaça. Mas eu odiei um homem mais do que qualquer um outro no mundo. Meu pai.

Eu o odiava até os ossos. Para mim, ele foi o bêbado da cidade. Se você é de uma cidade pequena, e um de seus pais é alcoólatra, você sabe do que estou falando. Todo mundo sabe. Meus amigos da escola secundária faziam piadas sobre meu pai ser o centro das atenções na cidade. Eles não pensavam que aquilo me aborrecia. Eu era como as outras pessoas, rindo por fora, mas – deixe-me confessar – chorando por dentro.

Eu saía do celeiro e via minha mãe espancada, tão mal que não podia se levantar, deitada no esterco, atrás das vacas.
Quando recebíamos visitas, punha meu pai para fora, prendia-o no celeiro e estacionava o carro atrás do silo. Dizíamos aos nossos amigos que ele precisara ir para algum lugar. Eu não acredito que alguém tenha odiado outra pessoa mais do que eu odiei a meu pai.

Após tomar aquela decisão por Cristo – talvez cinco meses mais tarde – um amor vindo de Deus, por meio de Jesus Cristo, entrou em minha vida e era tão forte que levou aquele ódio, e virou tudo de cabeça para baixo. Eu pude olhar meu pai diretamente nos olhos e dizer: “Pai, eu te amo”.
E eu realmente quis dizer isso.

Depois de algumas das coisas que eu já havia feito, isso o abalou. Logo depois da minha transferência para uma universidade privada, sofri um grave acidente de carro. Eu fui levado para casa, com o pescoço numa tração. Nunca esquecerei de meu pai entrando no quarto. Ele me perguntou: “Filho, como você pode amar um pai como eu?”. Eu disse: “Pai, seis meses atrás eu o desprezava”.
Então, compartilhei com ele minhas conclusões sobre Jesus Cristo: “Pai, eu deixei Cristo entrar na minha vida. Eu não sei explicar isto completamente, mas, como resultado dessa relação, encontrei a capacidade para amar e aceitar não somente você, mas também outras pessoas do modo como elas são”.

Quarenta e cinco minutos depois, uma das maiores emoções da minha vida aconteceu. Alguém em minha própria família, alguém que me conhecia tão bem que eu não lhe poderia vender gato por lebre, disse-me: “Filho, se Deus pode fazer em minha vida o que fez na sua, então eu desejo a mesma oportunidade”.
Ali mesmo meu pai orou comigo e aceitou a Cristo. Normalmente, as mudanças acontecem após vários dias, semanas, ou meses, até mesmo um ano.
Minha vida foi transformada aproximadamente entre seis meses e um ano e meio.

A vida de meu pai foi mudada na hora, diante de meus olhos. Foi como se alguém estendesse o braço e acendesse uma lâmpada elétrica. Eu nunca vira uma mudança tão rápida antes.
Meu pai só tocou em uísque uma vez depois disso. Ele levou o copo até os lábios e só.
Eu cheguei a uma conclusão: o relacionamento com Jesus Cristo transforma vidas.

Você pode rir do cristianismo, pode escarnecer e ridicularizá-lo – mas ele funciona.

Se você decide aceitar a Cristo, preste atenção a suas atitudes e ações, porque Jesus Cristo está trabalhando para mudar vidas. O cristianismo não é algo que você empurra goela abaixo de alguém ou o impõe à força.

Você tem sua vida para viver e eu tenho a minha.

Tudo o que eu posso fazer é lhe contar o que aprendi. Depois disso, a decisão é sua.

Talvez, a oração que eu fiz o ajude: “Senhor Jesus, eu preciso de ti. Obrigado por ter morrido na cruz por mim. Perdoa e purifica-me. A partir deste momento, eu confio em ti como meu Salvador e Senhor. Faze-me o tipo de pessoa que Tu me criaste para ser. Em nome de Cristo. Amém”.

Fim.

Bom gente. Está ai o que eu queria compartilhar com vocês.
Espero que alguém, uma pessoa ao menos, tenha lido tudo.

É difícil seguir a Cristo. É crucificar o seu EU. Anular sua vontade.
Mas é a melhor coisa que existe!


"Todos necessitam de um amor perfeito, perdão e compaixão. Todos necessitam de graça e esperança, de um Deus que salva.

Cristo move as montanhas e tem poder pra salvar tem poder pra salvar. Pra sempre autor da salvação, Jesus a morte venceu sobre a morte venceu.

Me aceitas com meus medos, falhas e temores, enches meu viver. Minha vida entrego pra seguir seus passos, a Ti me rendo."

Agora sim...
FELIZ PÁSCOA À TODOS.


3 comentários:

  1. Depois de ler esse depoimento preciso dizer uma coisa:

    Ainda quero que Jesus mude a minha vida. Mesmo depois dee tanto segui-lo ainda há muita religião em mim que precisa sair, eu creio que ele ainda vai me mudar e muito.

    Feliz Páscoa.

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  2. Noossa! Cadê os comentários? Eu sei que uma história dessas é meio 'SEM COMENTÁRIOS', mas achei que iria encontrar muuuuitas opiniões por aqui...¬¬º

    Enfim...É inegável e irrefutável o poder de Jesus Cristo em qualquer vida que se permita vivencia-lo.
    Como diz Padre Fábio de Melo: "Tão humano quanto o que é divino, e tão divino quanto o que é humano."
    Gosto de ver Jesus como a ponte, esperando aberta e livremente, para que caminhemos por ela em direção à Deus.
    A decisão de atravessar é sempre, e unicamente, nossa!

    Legal!

    Beijoãaaos

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